INTERNAÇÕES POR AMEBÍASE NO ESTADO DA PARAÍBA

Autores

  • Juan Nablio Santos Rocha Discente do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Campina Grande
  • Diogo Leonardo Santos Silva Discente do Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais e Biotecnologia da Universidade Federal de Campina Grande
  • Thalia Amannara Melo da Costa Discente do Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais e Biotecnologia da Universidade Federal de Campina Grande
  • Beatriz Maria da Conceição Murilo Mestranda em Biologia Parasitária, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Vanessa Santos de Arruda Barbosa Professora da Universidade Federal de Campina Grande. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.20438/ecs.v11i2.620

Palavras-chave:

Epidemiologia, Parasitose, Doenças negligenciadas

Resumo

A amebíase é uma doença parasitária causada pelo protozoário Entamoeba histolytica, que acomete cerca de 45 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, a incidência de casos a tornam um sério problema de saúde pública. Neste sentido, diante da importância da epidemiologia para o manejo e elaboração de políticas públicas, foi objetivo deste trabalho avaliar as internações por amebíase notificadas na Paraíba (Brasil), entre 2013 e 2022. Trata-se de um estudo do tipo ecológico, realizado por meio da coleta e análise de dados epidemiológicos associados às internações por amebíase no estado no período de 2013-2023, notificados no DATASUS. Foram analisadas as seguintes variáveis: ano de processamento, distribuição espacial, sexo, faixa etária e cor/etnia. Foram notificadas 653 internações no período estudado. O município de Cajazeiras apresentou o maior percentual de casos. Do total, 53,3% era do sexo feminino. Os idosos (60+) apresentaram maior percentual de internações, (39,1%) seguido da faixa infantil (menores de 1 a 9 anos) com 38%. A faixa etária infantil apresentou associação positiva com o sexo masculino e os idosos com o feminino (p=0,001). Pretos/pardos foram mais acometidos (79,3%). Conclui-se que, o alto número de casos graves de amebíase na Paraíba indica a necessidade da melhoria das condições sanitárias e ações preventivas, as quais devem promover maior acessibilidade à saúde e à educação de qualidade. Além disso, o aperfeiçoamento das políticas públicas direcionadas ao controle das parasitoses é fundamental para minimizar o número de novos casos e a gravidade ocasionada pela doença.

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Publicado

11-01-2025

Como Citar

INTERNAÇÕES POR AMEBÍASE NO ESTADO DA PARAÍBA. (2025). Educação, Ciência E Saúde (ISSN 2358-7504), 11(2). https://doi.org/10.20438/ecs.v11i2.620

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